Olá caros leitores, o tema de hoje é: AUTOESTIMA. Trarei aqui, alguns dos sintomas mais comuns, formas de aumentar sua autoestima, a origem desta palavra e algumas reflexões acerca do tema.
Mas afinal, o que é autoestima? A autoestima é a percepção que temos de nós mesmos, é a qualidade de quem se valoriza, a sensação de nos sentir confiantes em nossas habilidades e atos e visualizar nossos próprios méritos. É ela quem norteia nossas ações e decisões, e por isso é importante que estejamos atentos aos nossos pensamentos, pois eles são reflexos do que projetamos em nossas relações e em nosso cotidiano.
A Etimologia da palavra vem a partir do Grego AUTÓS, “a si mesmo”, mais o Latim AESTIMARE, “valorizar, apreciar”
Em suma, quando nos sentimos bem consigo mesmos, tendemos a tomar decisões mais assertivas, mais orientadas ao nosso desejo e intuição, tendemos a ser mais proativos e buscar nossos objetivos com mais afinco. A autoconfiança estando acima do medo faz toda a diferença na hora de agir diante das oportunidades.
Contudo, quando estamos em uma fase de baixa autoestima, somos levados a duvidar das nossas próprias capacidades, a ver as nossas falhas como se fossem o fim do mundo e ficamos estagnados na vida. A insegurança gera crenças e comportamentos que nos limitam, impedindo que saiamos da nossa zona de conforto e agravando a situação.
Além disso, a baixa autoestima nos leva a depender da aprovação dos outros para nos sentirmos bem conosco mesmos, e isso pode nos prejudicar. Por mais que as opiniões das pessoas próximas possam nos ajudar a tomar decisões melhores, temos que lembrar que a última palavra é sempre nossa, e devemos ser capazes de tomar decisões mesmo que elas não agradem a todos.
Atenção!! A autoestima é um processo constante e exige prática, alimentação de pensamentos positivos, não se comparar com outros e ser fiel a si mesmo, sem se deixar levar e contaminar pela opinião alheia. Exigir menos de nós mesmos e entender que todos nós falhamos, ajuda a termos compaixão e flexibilidade, nos tornando mais resilientes.
Para ajudar a contextualizar, os sintomas da baixa autoestima podem incluir:
- Dificuldade em expressar opiniões e desejos.
- Sentir-se inadequado ou incompetente.
- Dificuldade em tomar decisões.
- Ser extremamente sensível ao que os outros pensam.
- Ser evasivo ou reservado.
- Sentir-se desconfortável em situações sociais ou interações com outras pessoas.
- Ser excessivamente crítico consigo mesmo.
- Ter dificuldade em lidar com o fracasso ou a rejeição.
- Evitar novas experiências ou desafios por medo do fracasso.
- Não se sentir merecedor de amor ou felicidade.
- Ter dificuldade em aceitar elogios ou aceitação.
- Ficar preocupado com a aparência física ou com as imperfeições do corpo.
- Ter sentimentos de insegurança ou incerteza frequente.
Aqui vão algumas dicas de como a autoestima pode ser aumentada:
- Praticar autoaceitação: Aprenda a se amar como você é, com todas as suas virtudes e defeitos.
- Desenvolver habilidades: Foque em desenvolver habilidades e competências, o que fará com que você se sinta mais confiante e preparado para encarar desafios.
- Alimentação saudável: Cuide da sua alimentação, pois isso pode ajudar na produção de hormônios relacionados à felicidade.
- Praticar exercícios: Faça exercícios físicos regularmente, pois isso pode aumentar a produção de endorfina, mantendo uma sensação de bem-estar.
- Respeite-se: Reconheça a importância das suas necessidades emocionais e físicas e dê a devida importância a elas.
- Mude a perspectiva: Tenha uma perspectiva positiva e enxergue as situações de forma construtiva e otimista.
- Busque ajuda: Procure ajuda se sentir que não está conseguindo lidar com a baixa autoestima sozinho, como terapia ou suporte social.
Se você ficou curioso, e gostaria de aprofundar seus conhecimentos acerca do tema, os maiores teóricos da autoestima são Nathaniel Branden, Abraham Maslow e Carl Rogers. Nathaniel Branden é considerado o principal teórico da autoestima, tendo escrito diversos livros sobre o tema. Abraham Maslow e Carl Rogers também são importantes teóricos da autoestima, tendo contribuído com suas pesquisas e estudos para o desenvolvimento do conceito de autoestima na psicologia.
É importante observar, que o intuito deste texto não é esgotar a discussão sobre autoestima, muito menos carregar título de verdade absoluta. O objetivo é expor um pouco da minha percepção clínica, carregada de minha experiência profissional e acadêmica. A escrita segue em um formato de ensaio e observações mais genéricas acerca do fenômeno, pois é preciso preservar a multiplicidade de fatores e afetações da existência de cada sujeito.
Espero que a leitura tenha ajudado a entender um pouco mais sobre a autoestima e a importância de valorizar a si mesmos. Até o próximo post!